PUFF CARDÍACO em GATOS - causas, sintomas e tratamento

Nossos pequenos felinos, embora pareçam normais no que diz respeito à saúde, pode acontecer que sejam diagnosticados com sopro cardíaco em um check-up de rotina no centro veterinário. Murmúrios podem ser diferentes graus e tiposOs mais graves são aqueles que podem ser ouvidos mesmo sem colocar o estetoscópio na parede torácica do felino. Os sopros cardíacos podem ser acompanhados por sinais clínicos graves e podem indicar um sério problema de saúde cardiovascular ou extravascular que causa as consequências no fluxo cardíaco responsáveis ​​por aquele som anormal na ausculta de um som cardíaco.

Continue lendo este artigo informativo da Better-Pets.net para saber mais sobre o sopro cardíaco em gatos, suas causas, sintomas e tratamento.

O que é um sopro no coração?

Um sopro no coração é causado por um fluxo turbulento dentro do coração ou grandes vasos sanguíneos que saem do coração, causando um ruído anormal que pode ser detectado na ausculta cardíaca com um estetoscópio e que pode interferir nos sons normais "lub" (abertura das válvulas aórtica e pulmonar e fechamento atrioventricular) e "dup" (abertura de as válvulas atrioventriculares e fechamento das válvulas aórticas e pulmonares) durante um batimento.

Tipos de sopro cardíaco em gatos

Os sopros cardíacos podem ser sistólicos (durante a contração ventricular) ou diastólicos (durante o relaxamento ventricular) e podem ser classificados de acordo com os seguintes critérios em diferentes graus:

  • Grau I: audível em uma determinada área um tanto difícil de ouvir.
  • Grau II: audível rapidamente, mas menos alto do que os sons do coração.
  • Grau III: imediatamente audível com o mesmo volume dos sons cardíacos.
  • Grau IV: imediatamente audível mais alto do que os sons do coração.
  • Grau V- Facilmente audível mesmo quando se aproxima da parede torácica.
  • Grau VI: muito audível, mesmo com o estetoscópio afastado da parede torácica.

O grau do sopro nem sempre está relacionado com a gravidade da doença cardíaca, uma vez que algumas patologias graves do coração não produzem nenhum tipo de sopro.

Causas de sopro cardíaco em gatos

Vários distúrbios que podem afetar os felinos podem causar sopro no coração e são os seguintes:

  • Anemia.
  • Linfoma.
  • Doença cardíaca congênita como defeito no septo ventricular, persistência do canal arterial ou estenose pulmonar.
  • Cardiomiopatia primária como cardiomiopatia hipertrófica.
  • Cardiomiopatia secundária como o produzido por hipertireoidismo ou hipertensão.
  • Dirofilariose ou dirofilariose.
  • Miocardite.
  • Endomiocardite.

Sintomas de sopro cardíaco em gatos

Quando o sopro cardíaco em um gato se torna sintomático ou causa Sinais clínicos, pode aparecer:

  • Letargia.
  • Dificuldade respiratória.
  • Anorexia.
  • Ascite
  • Edema.
  • Cianose (pele azulada e membranas mucosas).
  • Vômito
  • Caquexia (desnutrição extrema).
  • Colapso.
  • Síncope.
  • Paralisia ou paralisia das extremidades.
  • Tosse.

Quando um sopro cardíaco é detectado em gatos, sua importância deve ser determinada. Até 44% dos gatos aparentemente saudáveis ​​apresentam sopros à ausculta cardíaca, em repouso ou que aparecem quando a frequência cardíaca do gato aumenta. Entre 22% e 88% desse percentual de gatos com sopro sem sintomas, é detectada uma cardiomiopatia ou cardiopatia congênita com obstrução dinâmica da via de saída do coração. Por todas essas razões, a realização de check-ups periódicos é tão importante, bem como ir ao veterinário caso você note algum dos sintomas de um gato com doença cardíaca.

Diagnóstico de sopro cardíaco em gatos

O diagnóstico de sopro cardíaco é feito por ausculta cardíaca, por meio do uso de um estetoscópio ou estetoscópio no lugar do tórax felino onde está localizado o coração. Se um som chamado de "galope" for detectado na ausculta devido à sua semelhança com o som de um cavalo galopando ou uma arritmia além do sopro, eles geralmente estão associados a uma doença cardíaca considerável e devem ser investigados minuciosamente, e a avaliação é feita com o gato estável, ou seja, se apresentou derrame pleural e o líquido já foi drenado.

No caso de sopro, deve-se sempre realizar exames para detectar doenças cardíacas ou extracardíacas com repercussão no coração, para que se possa realizar o seguinte testes de diagnóstico:

  • Radiografias de tórax para avaliar o coração, seus vasos e os pulmões.
  • Ecocardiografia ou ultrassom do coração, para avaliar o estado das câmaras cardíacas (átrios e ventrículos), a espessura da parede do coração e as velocidades do fluxo sanguíneo.
  • Biomarcadores de doenças cardíacas como troponinas ou peptídeo natriurético pró-cérebro (Pro-BNP) em gatos com sinais sugerindo cardiomiopatia hipertrófica e ecocardiografia não pode ser realizada.
  • Exames de sangue e bioquímica com dosagem de T4 total para o diagnóstico de hipertireoidismo, principalmente em gatos com mais de 7 anos.
  • Testes para detecção de dirofilariose.
  • Testes para detectar doenças infecciosas, como sorologia de Toxoplasma Y Bordetella e hemocultura.
  • Medição da pressão arterial.
  • Eletrocardiograma procurando arritmias.

Existe um teste para determinar o risco de cardiomiopatia hipertrófica?

Se o felino vai ser reprodutivo ou é um gato de certas raças, é aconselhável realizar o teste genético para cardiomiopatia hipertrófica, pois se sabe que deriva de mutações genéticas de algumas raças como o Maine coon, ragdoll ou o siberiano. Atualmente, o teste genético está disponível para detectar mutações conhecidas apenas do Maine Coon e do Ragdoll. Porém, mesmo que o teste seja positivo, não indica que sim ou sim que você desenvolverá a doença, mas indica que você está em maior risco. Como uma consequência provável de mutações não identificadas, um gato com teste negativo também pode desenvolver cardiomiopatia hipertrófica. Por causa disso, é recomendado que ecocardiografia anual em gatos com pedigree com predisposição familiar para sofrer e que vão se reproduzir. Porém, devido ao alto índice de abandono, sempre recomendamos optar pela esterilização.

Tratamento de sopro cardíaco em gatos

Se as doenças são cardíacas, como a cardiomiopatia hipertrófica, os medicamentos para o correto funcionamento do coração e que controlam os sintomas da insuficiência cardíaca em gatos, caso ocorra, são fundamentais:

  • Drogas para cardiomiopatia hipertrófica pode ser relaxantes miocárdicos como o bloqueador dos canais de cálcio diltiazem, bloqueadores beta tais como propranolol ou atenolol ou anticoagulantes como o clopridrogel. Nos casos de insuficiência cardíaca, o tratamento a ser seguido será: diuréticos, vasodilatadores, digitálicos e medicamentos que atuam no coração.
  • O hipertireoidismo Pode causar um problema muito semelhante à cardiomiopatia hipertrófica, portanto, a doença deve ser controlada com medicamentos como metimazol ou carbimazol ou outras terapias ainda mais eficazes, como radioterapia.
  • O hipertensão pode causar hipertrofia ventricular esquerda e insuficiência cardíaca congestiva, embora mais raramente e geralmente não requeira tratamento se o aumento da pressão arterial for tratado com medicamentos como a amlodipina.
  • Se você apresentar miocardite ou endomiocardite, raro em gatos, o tratamento de escolha é antibióticos.
  • Nas cardiopatias causadas por parasitas, como dirofilariose ou toxoplasmose, deve-se realizar um tratamento específico contra essas doenças.
  • Nos casos de doenças congênitas, a cirurgia é o tratamento indicado.

Como o tratamento do sopro no coração do gato depende, em grande parte, da causa, é muito importante consultar o veterinário para fazer um estudo e definir os medicamentos a serem tomados.

Este artigo é meramente informativo, no Better-Pets.net não temos o poder de prescrever tratamentos veterinários ou fazer qualquer tipo de diagnóstico. Convidamos você a levar seu animal ao veterinário caso apresente algum tipo de condição ou desconforto.

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Bibliografia
  • Harvey, A., Tasker, S. (Eds). (2014). Manual de Medicina Felina. Ed. Sastre Molina, S.L. L ́Hospitalet de Llobregat, Barcelona, ​​Espanha.
  • Avepa. (2016). Cardiorrespiratório em gatos. Disponível em: https://www.avepa.org/pdf/proceedings/CARDIORRESPIRATORIO_EN_GATOS_2016.pdf

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