15 raças de cães extintas no mundo - guia fotográfico

Existem muitos motivos que causam a extinção de uma determinada espécie ou raça. Desde a ação do homem, passando pela rivalidade com outros animais que habitam o mesmo ambiente, até a destruição de ecossistemas, sempre acaba sendo uma triste notícia.

Quando falamos sobre o desaparecimento de espécies, muitas vezes pensamos em grandes animais: um rinoceronte raro, um grande felino, algum pássaro endêmico de uma ilha perdida, e como podemos esquecer os antigos dinossauros? Porém, espécies que nos acompanham no dia a dia, como os caninos, também sofreram suas perdas. Continue lendo se você quiser saber o 15 raças de cães extintas no mundo. Descubra todos eles!

1. Bullenbeiser ou bulldog alemão

Considerado o pai de grandes raças na Alemanha, o bullenbeiser existiu na Síria e em outras regiões da Ásia e da África 2.000 anos antes de Cristo, por isso é considerado um dos cães mais velhos. De acordo com os registros, ele era forte e robusto, usado para caçar animais, pastorear e como companheiro de batalha.

2. lebre indiana

De acordo com os registros, era semelhante a um cão doméstico e um coiote domesticado juntos. Originalmente do Canadá, ele foi criado no Tribo indígena Lebre. Com uma personalidade lúdica, diz-se que convivia muito bem com estranhos, mas ao mesmo tempo era rápido, ágil e bom caçador. Fiel companheiro dos índios, estava desaparecendo como a tribo, devido ao cruzamento com outras raças.

3. Cão de briga cordovês

Originário de Córdoba, na Argentina, foi o resultado do cruzamento entre várias raças, como o mastim e o buldogue inglês. Seu corpo era geralmente de cor branca, às vezes com manchas marrons. Corpo sólido, grande e enérgico, ele era extremamente violento, mesmo com os congêneres de sua raça. Foi essa mesma violência que levou à sua extinção precoce: quando não era usada em brigas de cães, eles lutavam até a morte por qualquer motivo.

4. Puy braco

Típico da França, era caracterizado por uma pelagem branca com manchas laranja. Era um cão gracioso, com pernas finas, mas ágeis, usado por humanos para Caçando. O desaparecimento do braco ocorreu no final do século 20, quando a mistura com outras raças diminuiu as características originais até o desaparecimento, se transformando em novos exemplares.

Há quem assegure que até poucos anos atrás uma fêmea sobrevivia nas Ilhas Canárias, mas por não ter outro puro-sangue para acasalar, foi considerada extinta de qualquer maneira.

5. Poi havaiano

Relacionados a outras raças polinésias, estudos indicam que os poi chegaram ao Havaí com os primeiros colonos polinésios, em torno do 400 DC. Lá se desenvolveu uma variedade que se afastou um pouco de seus ancestrais, passando a ter características próprias que os distinguiam.

De corpo pequeno, o poi era popular nos lares havaianos pela crença de que protegia a família. Aos poucos, foi sendo usado como alimento, e foi isso, mais os cruzamentos feitos com outras raças, que fariam o poi desaparecer no século XX.

6. Cão polar argentino

Esta raça de cão foi criada na Argentina com um propósito muito específico: que fosse usada para puxar os trenós de uma base militar que o Exército argentino seria aberto nas terras frias da Antártica.

Cão trabalhador, foi o produto do cruzamento do husky siberiano com outras 3 raças igualmente fortes, de corpo maciço e grande capacidade física. Em 1994 foi considerado extinto e as razões para isso ainda não são claras. Iniciou-se uma disputa entre instituições que consideravam que a presença do cão afetava negativamente o ecossistema antártico, por isso foram eventualmente retirados da área; no entanto, alguns argumentam que tal impacto não foi.

Da mesma forma, não sendo necessária para o propósito para o qual foi criada, a raça começou a se misturar com outras, até ser finalmente perdida e considerada extinta.

7. Paisley terrier

Criada na região de Paisley, na Grã-Bretanha, era uma raça de tamanho pequeno e abundante pelo longo, que se tornou popular como companheiro e cão de exposição. Vencedor de concursos e comercializado como cão de colo para donas de casa, sua fama começa a diminuir devido à dificuldade de cuidar de seu delicado casaco.

Vários cruzamentos foram modificando a raça até que ela desapareceu completamente. É o ancestral hoje conhecido como Yorkshire Terrier.

8. Techichi

A partir de México, o techichi é considerado o ancestral pré-colombiano do Chihuahua, já que foi um cão criado pelos toltecs. Embora existam poucos registros que forneçam dados sobre suas características, alguns vestígios revelaram a existência da raça aos estudiosos. Aparentemente não era apenas um animal de companhia, mas também havia um simbolismo religioso em torno dele, já que túmulos com restos desses animais foram encontrados acompanhando os mortos.

As razões do seu desaparecimento não são totalmente claras, embora as investigações se voltem para dois fatores determinantes: o primeiro, que os espanhóis desenvolveram um gosto pela carne techichi, o que contribuiu para um declínio considerável de sua população; a segunda, que a raça foi cruzada com outras, como a de crista chinesa, contribuindo para a mutação e finalmente para o desaparecimento da raça como era conhecida.

9. Talbot

Ele foi criado na Grã-Bretanha no Idade Média, e se espalhou para diferentes regiões da Europa. De acordo com os registros que mantemos, ele tinha um bom olfato, um corpo forte e boa estatura. Talvez em algumas áreas fosse usado para caça, mas esta informação não é totalmente clara.

Há poucas informações sobre seu desaparecimento, embora aparentemente, por não ter sido empregado nem indispensável para uma finalidade específica, não houvesse servidores em número suficiente para se encarregar da preservação da raça. No entanto, ele é considerado o ancestral do beagle.

10. Mastim Alpino

Desaparecido no final do século 19, o mastim habitou as áreas montanhosas dos Alpes. Era um chamado cachorro molosser, quer dizer, de grande tamanho, pernas fortes e grande força. Ele é considerado o ancestral do São Bernardo.

Em 1829 foi levado para a Inglaterra, onde causou grande admiração, onde se misturou com outras raças. Além disso, nas áreas onde era nativo, cruzou indistintamente com outros cães, contribuindo para o seu desaparecimento.

11. White English Terrier

Muito poucos dados são obtidos sobre esta corrida, talvez devido ao seu curto período de tempo. De cor branca e saúde frágil, acredita-se que o primeiro exemplar desta raça tenha pertencido a Benjamin Alfred em 1876.

A partir daí, alguns criadores tentaram estabelecer o terrier branco como uma nova raça, promovendo sua reprodução. No entanto, os exemplares eram de constituição fraca, impróprios para o trabalho, e mesmo como cães de companhia sua manutenção era difícil: propensos à surdez, excessivamente carentes de carinho e mimos, e outros problemas genéticos, levaram a raça à total extinção em um período inferior a 30 anos.

12. Cachorro-d'água San Juan

Originário do Canadá, especificamente da província de Labrador, era um cão esguio e esguio, gerado por uma mistura de diferentes cães de trabalho. Eles eram companheiros dos pescadores da área, e testemunhas afirmam que eles tinham ótimas habilidades na água.

Seu desaparecimento deveu-se a dois fatores: primeiro, o Canadá restringiu a criação de cães, na tentativa de incentivar a criação de ovelhas; em segundo lugar, uma epidemia de raiva colocou os indivíduos em quarentena. Apesar disso, ao invés de se tornar completamente extinta, a raça levou a outros cães de água que podem ser encontrados na área hoje.

13. rastreador brasileiro

Tambem chamando urrador, era uma raça canina endêmica do Brasil. De corpo grande, forte e sólido, além de ágil e inteligente, era utilizado como cão de caça. Seu desaparecimento data do final do século XX, e a culpa é da negligência humana: após uma terrível praga de insetos, os campos foram regados com produtos químicos para tentar combatê-la. No entanto, a dose e os componentes que compunham o inseticida causaram um envenenamento massivo que matou esta raça.

14. Bulldog cubano

Embora não fosse cubana, essa raça proliferou na ilha, onde foi utilizada para dois propósitos igualmente macabros: ferozes brigas de cães e rebeldes caçadas de escravos. Seu corpo era maciço e robusto, com pernas fortes e olfato desenvolvido.

Com a declaração da abolição da escravatura, os filhotes do Doge deixaram de ter interesse, e os exemplares foram cruzados com outras raças, perdendo suas características.

15. Kuri

Nativo da Polinésia e da Nova Zelândia, o kuri era um cão que tribo maori criavam como fonte de alimento, além da pele, com a qual faziam parte de suas roupas. Pelos registros dessa raça, parece que se assemelhava a lobos, apenas com pêlo claro, e sabe-se que não latia.

No final do século 19 foi completamente extinto, devido a vários motivos. Um deles, a sua população já baixa, e que quando as ilhas foram colonizadas, os kuri se alimentavam de gado europeu, por isso os colonos se encarregavam de caçá-lo para proteger os seus animais.

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