O terrier brasileiro, também conhecido popularmente como raposa paulistinhaÉ um cão de pequeno a médio porte, esguio e de constituição firme, mas não pesada. É a segunda raça de cães brasileira oficialmente reconhecida. Esses cães são muito ativos, curiosos e possuem um ótimo instinto de caça, o que os torna bons cães de guarda e caçadores, mas também são animais de estimação ideais para todos aqueles donos que amam fazer exercícios e brincar com seus animais de estimação, já que a raposa paulistinha é um cão que precisa muita atividade física e mental, e não é recomendado para pessoas que moram em apartamentos ou têm filhos pequenos.
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Fonte- América
- Brasil
- Grupo III
- Forneceu
- Brinquedo
- Pouco
- Médio
- Grande
- Gigante
- 15-35
- 35-45
- 45-55
- 55-70
- 70-80
- Mais de 80
- 1-3
- 3-10
- 10-25
- 25-45
- 45-100
- 8-10
- 10-12
- 12-14
- 15-20
- Baixo
- Metade
- Alto
- Inteligente
- Ativo
- Casas
- Caçando
- Vigilância
- Frio
- Caloroso
- Temperado
- Baixo
- Suave
- Multar
Origem da raposa paulistinha
A história desta raça é pouco conhecida e controversa. Alguns autores acreditam que a raposa paulistinha, como é conhecida coloquialmente, seja descendente de cães fox terrier de pêlo liso trazidos da Europa para o Brasil e cruzados com cães locais de fazendas brasileiras (esta é a versão oficial no padrão da raça). Outros autores acreditam que o verdadeiro ancestral deste cão é o terrier Jack Russell. E, claro, há quem pense que tanto o Fox Terrier quanto o Jack Russell Terrier foram cruzados com cães locais do Brasil para dar origem a esta raça.
Seja como for, o terrier brasileiro é um cão muito popular no Brasil que é usado como cão de companhia, cão de caça pequeno e cão de guarda. Embora seja muito popular em sua terra natal, é pouco conhecido fora do Brasil e muitas vezes confundido com outras raças de terrier.
Características físicas da raposa paulistinha
Em terriers brasileiros do sexo masculino, a altura na cernelha está na faixa de 35 a 40 centímetros. Nas mulheres, varia de 33 a 38 centímetros. De acordo com o padrão FCI, o peso máximo, seja masculino ou feminino, é de 10 quilos.
O corpo da raposa paulistinha é bem proporcionado e tem uma estrutura quadrada. Ou seja, é tão alto quanto longo. Apesar disso, suas linhas são curvas e bem definidas, ao contrário do fox terrier cujo corpo segue linhas retas.
Vista de cima, a cabeça do terrier brasileiro é triangular, de base larga e orelhas bem espaçadas. A cabeça diminui marcadamente dos olhos até a ponta do nariz, que é moderadamente grande, escura e tem narinas largas. O focinho é forte e bem moldado, com lábios finos e apertados. Os olhos são redondos, grandes e proeminentes. Eles devem ser o mais escuros possível, mas não necessariamente pretos. Os cães azuis têm olhos azul-acinzentados, enquanto os cães marrons têm olhos castanhos, verdes ou azuis. As orelhas do terrier brasileiro são triangulares e terminam em ponta. Eles são inseridos lateralmente e semi-eretos, com a ponta caindo em direção ao canto externo do olho.
A cauda é inserida baixa e sua ponta não chega abaixo do jarrete. O cão pode carregá-lo alto, mas não curvado sobre suas costas. Infelizmente, o perverso costume de cortar a cauda é comum e, embora o padrão da raça aceite cães com cauda inteira, também aceita cães mutilados.
O o cabelo desses cachorros é curto, fino e liso, mas não suave. É tão denso e apertado que você não consegue ver a pele através dele. O padrão da raça alude a essa característica indicando que o cabelo da raposa Paulistinha é "igual ao do rato".
A cor predominante é o branco, mas há manchas pretas, marrons ou azuis. Além disso, existem algumas marcações coloridas que estão sempre presentes nos cães desta raça:
- Bronzeado sobre os olhos, em ambos os lados do focinho, dentro das orelhas e na ponta das orelhas.
- Manchas pretas, marrons ou azuis na testa e nas orelhas.
Personagem da raposa paulistinha
O terrier brasileiro é um cachorro alegre, animado, curioso, inteligente e muito independente. Este terrier não perde nenhum ruído ou movimento, e está sempre atento a tudo. Além de ser um cão alerta, tem um temperamento muito bom e passa muito tempo brincando, mesmo quando não é mais filhote.
Apesar de seu bom caráter para com os próprios, esses cães tendem a ser reservados com estranhos e podem até se tornar cães agressivos. Portanto, a correta socialização dos cães com pessoas desde a mais tenra idade é muito importante.
Eles também tendem a ser agressivos com outros cães e outros animais de estimação, por isso é importante socializá-los desde os filhotes. Não é aconselhável ter raposa paulistinha com pequenos animais de estimação, pois seu instinto de caça é muito forte e tende a perseguir e matar pequenos animais. No entanto, ele pode se dar bem com cães com os quais foi criado desde muito jovem, desde que tanto o terrier brasileiro quanto os outros cães tenham sido devidamente socializados.
Cuidando da raposa paulistinha
A pelagem desses cães é curta e fácil de cuidar. A escovação regular uma ou duas vezes por semana é geralmente suficiente e o banho apenas quando o cão fica sujo.
Por outro lado, a exigência de exercícios da raposa paulistinha é muito alta e pode ser uma dificuldade para pessoas sedentárias e calmas. Além das caminhadas diárias, o terrier brasileiro precisa jogos intensos e treinos divertidos para se manter ocupado tanto física quanto mentalmente.
A raposa Paulistinha é um animal muito independente e não precisa de tanta companhia quanto os outros cães. Porém, também não é um cão que deve passar longos períodos de tempo sozinho, até porque, quando está entediado, se encarrega de criar sozinho alguma ocupação, geralmente destruindo móveis e decorações.
Embora pequeno em tamanho, este cão não é adequado para viver em apartamento, a menos que você tenha tempo suficiente para fornecer longas caminhadas e muito exercício. O ideal é que você more em um ambiente fechado, mas tenha um jardim onde possa brincar e queimar calorias quando estiver sozinho.
Educação da raposa paulistinha
Quando se trata de adestramento de cães, o terrier brasileiro é o melhor se você entender os princípios do aprendizado ou um desastre se usar métodos de treinamento tradicionais. Esse cachorro aprende muito facilmente comportamentos bons e maus, e qualquer tentativa de subjugá-lo pela força (ou por meio de falsas premissas de domínio) é fútil. Em vez disso, o treinamento com clicker ou outros estilos baseados em reforço positivo produzem resultados magníficos.
Por ser um terrier tão ativo, a Raposa Paulistinha pode apresentar problemas de comportamento dependendo de onde mora. Os mais característicos são: latidos excessivos, cavar o jardim, destruir coisas e agressão a outros animais de estimação. Quando entediado, ele tende a ser um cão destrutivo.
Esses problemas, no entanto, não impedem que este cão seja um excelente animal de estimação, desde que atendidos seus requisitos básicos. Com bastante exercício (caminhadas vigorosas e jogos), seu caráter hiperativo pode ser canalizado para atividades aceitáveis. Isso sim, não é um animal de estimação ideal para crianças pequenaspois tende a morder em reação ao abuso involuntário que recebe.
Saúde raposa paulistinha
Esta é uma raça muito saudável e não mostra tendência a doenças específicas. Claro, esta não é uma licença para negligenciar o cão. Como qualquer outro, o terrier brasileiro deve receber as respectivas vacinas de acordo com o calendário vacinal e os cuidados veterinários de que necessita, voltando para casa 6 meses se nada acontecer para detectar e prevenir possíveis problemas de saúde.